Projeto "Da leitura à escrita" - Atividades de Escrita Criativa
1.
Pastiche
1.1.
Análise da poesia “Boa Noite” de Sidónio Muralha
1.2.
Produção de textos que tentam reproduzir a estrutura e
a paródia.
Este
pastiche não é uma repetição sem diferenciação ou distância em relação ao
objeto imitado. Trata-se de uma duplicação que busca uma nova forma apenas como
estilização de textos precedentes, que mantêm a sua significação intacta.
Objetivos de desempenho:
Desenvolver competências comunicativas;
Estimular a criatividade;
Estimular a autonomia;
Estimular a autoria;
Estimular a interação;
Promover a circulação de textos,
Desenvolver práticas sociais e lúdicas de leitura e escrita.
Boa
Noite
A
zebra
quis ir passear
mas a infeliz
foi para a cama
- teve de se deitar
porque estava de
pijama.
Sidónio Muralha
Depois de analisarmos esta poesia, o professor Adriano propôs-nos um desafio: resolver este quebra-cabeças.
Depois apresentou-nos esta poesia muito engraçada feita por outros colegas.
O
Camaleão
Coitado do
camaleão,
deitou-se na cama
do leão
e mudou de cor.
O
camaleão
mordeu o leão.
Ficou
de cama o leão
na
cama do camaleão.
Texto
coletivo, 1.ºA (2007/08)
A seguir sugeriu-nos que construíssemos uma poesia ou uma lengalenga com as palavras que tínhamos descoberto.
Foi muito divertido!
Por isso, resolvemos chamar a esta atividade:
«Charadas, trocadilhos e gargalhadas.»
Cá vão os nossos textos!
Carapau, carapau…
Carapau, carapau,
mordeu o pau
e ficou com cara de mau.
Soldado, soldado,
pobre soldado
joga ao sol o dado.
Canapé, canapé,
a cana trincou o pé,
por isso, virou canapé.
Guarda-chuva, guarda-chuva,
o guarda apanha chuva
porque se esqueceu do guarda-chuva.
Salgado, salgado,
puseram sal na ração do gado
e o gado ficou salgado.
Ágata, Eduarda e Caio, 4.ºA
O trocadilho do soldado
O soldado
Jogava ao dado
Ao sol.
Mas como estava sonolento,
adormeceu ao vento
e teve um sono muito lento.
O para-vento
que andava com os quatro ventos
foi acordá-lo
com um pontapé.
O soldado
depois de levar o pontapé
atravessou a ponte a pé
e encontrou o cão
que ia para casa
e levava na boca um casacão.
Emma, Ânia e Rodrigo, 4.ºA
O cão foi a casa vestir o casacão
O cão
foi a casa
vestir o casacão.
Encontrou o soldado
a jogar ao dado
ao sol.
O cão
devido ao sol
tirou o casacão.
O José
escorregou no casacão
e caiu em cima da casa do cão.
O carro do caçador
ia em contramão
e bateu no camaleão.
O camaleão
com a dor
deitou-se na cama do leão.
Lucas e Beatriz Amorim, 4.ºA
Na cidade de Portalegre
Na cidade de Portalegre
havia uma porta muito alegre
que encontrou um soldado
ao sol com um dado
a comer carapau
com cara de pau.
O soldado
tinha um casacão
que achou na casa do cão.
O soldado voltou ao quartel
da cidade de Portalegre
onde havia uma porta muito alegre.
Deitou-se na cama do leão
e sonhou com um camaleão.
Carolina, Afonso e Michael, 4.ºA
A charada da rapaziada
O soldado
jogou com o dado
ao sol.
Na casa do cão
vestiu o casacão
sentou-se no canapé
de pé.
Adormeceu
na cama do leão
ao lado do camaleão.
Comeu um carapau
e ficou com cara de pau.
João Pedro e Horácio, 4.º
B
A chuva cai no guarda-chuva do guarda
A chuva
cai no guarda-chuva
do guarda.
O guarda, muito chateado
pegou no canapé
e deu um pontapé
no soldado.
O carapau,
muito cara de pau,
foi socorrer o soldado
e ficou todo molhado.
Adriana e Milene, 4.º B
O cão foi de macacão na maca
O macacão
foi jantar com o cão
e engoliu um balão.
De maca foi o cão
apanhar a caca
com o macacão.
Depois, o cão
Vestiu o casacão
Por cima do macacão
E foi namorar com o camaleão.
Victor Cirlan, 4.º B
Um programa de escrita criativa, devidamente estruturado, faseado e hierarquizado, que conduza os alunos a propostas e a desafios de escrita de complexidade sempre crescente, constitui não só um poderoso instrumento de desenvolvimento linguístico, como também um poderoso instrumento de desenvolvimento pessoal.
Em breve, publicaremos os textos dos outros colegas!
Sem comentários:
Enviar um comentário