quarta-feira, 28 de março de 2012

O blogue da nossa biblioteca continua a surpreender-nos

O relatório das visitas às páginas do nosso blogue surpreendeu-nos muito. Então não é que até do Japão recebemos visitas!
Sejam todos muito bem-vindos!



Visualizações de páginas por país

Brasil
5 386


Portugal
4 596

Estados Unidos
393

Alemanha
69

França
50

Rússia
33

Moçambique
24

Angola
23

Holanda
13

Canadá
11
Japão
2
Suíça
2
Bolívia
1

segunda-feira, 12 de março de 2012

Ás da Leitura

Também realizámos o concurso "Ás da leitura" na biblioteca da Escola EB1/JI da Abelheira.
Os vencedores por anos de escolaridade foram os seguintes alunos:
1.º ano - Afonso Mota, 1.ºC; Carolina Poupinha, 1.ºD.
2.º ano - Tatiana Silva, 2.º C; Marcos Revez, 2.º D;
3.º ano - Inês Reis, 3.º C;
4.º ano - Alexandre Guerreiro, 4.º C.

A todos eles endereçamos as maiores congratulações e formulamos o desejo de continuarem a retirar prazer da leitura.

«Todas as coisas do mundo conduzem a um encontro ou a um livro.» Jorge Luís Borges, escritor argentino

sexta-feira, 9 de março de 2012

Ás da leitura

Os vencedores do concurso "Ás da Leitura" da Escola EB1 n.º2 de Quarteira foram os seguintes alunos:


Ano/Turma


Nome
4.º B
Joana Lopes
3.º B
Rafael Martins
2.º B
Daniel Cordeiro
1.º A
Inês Pedreira
1.º B
Raul Nunes

Parabéns aos vencedores e a todos os participantes!

Ás da leitura

Durante as últimas semanas realizámos o concurso de leitura expressiva "ÁS DA LEITURA", promovido pela Rede de Bibliotecas Escolares do Concelho de Loulé.

Os textos escolhidos para cada ano foram os seguintes:

1.º ano
Papelito, papelão
Papelito,  lito,  lito,
Papelito,  lito,  lão.
Papelito,  lito,  lito,
Papelito,  papelão.

Lolita, lita, lita,
Lolita, lita, lão.
Lolita, lita, lita,
Papoila,  lata,  latão.

Papelito,  lito,  lito,
Papelito,  lito,  lão.
Como  é  bom  ser  pequenito
E  ter  bom  coração.
2.º ano

Silka

Numa daquelas casinhas, ali em baixo na praia, vivia Silka com os pais e os dois irmãos. Era uma rapariga tão linda que, pela manhã, quando saía de casa, o céu e o mar se doiravam de satisfação e os vizinhos assomavam à janela para a verem, pois diz-se por estas bandas que “encher, pela manhã, os olhos de beleza é começar o dia com uma festa.”
Os pais tinham grande vaidade na filha. Além de ser bonita, trabalhava com o afinco da formiga e cantava com a doçura do rouxinol. Diziam eles que só um príncipe ou um rapaz famoso da cidade seriam dignos dela e que não consentiriam nunca que ela casasse com um dos pobretões da aldeia. Silka não ligava a tais conversas. Despreocupada, trabalhava, cantava melodias alegres, banhava-se na água do mar e estendia-se ao sol.
Ilse Losa, Silka
3.º ano

Trem de ferro

 

Café com pão
Café com pão
Café com pão

Virgem Maria que foi isso maquinista?

Agora sim
Café com pão
Agora sim
Voa, fumaça
Corre, cerca
Ai seu foguista
Bota fogo
Na fornalha
Que eu preciso
Muita força

Muita força
Muita força


Oô...
Foge, bicho
Foge, povo
Passa ponte
Passa poste
Passa pasto
Passa boi
Passa manada
Passa galho
Da figueira
Debruçada
No riacho
Que vontade
De cantar!

Oô...
Menina bonita
Do vestido verde
Me dá tua boca
Pra matar minha sede


Oô...
Vou depressa
Vou correndo
Vou na toda
Que só levo
Pouca gente
Pouca gente
Pouca gente...

Manuel Bandeira (adaptado)


4.º ano

Sábios como Camelos
de José Eduardo Agualusa

Há muitos anos viveu na Pérsia um grão-vizir - nome dado naquela época aos chefes dos governos - que gostava imenso de ler. Sempre que tinha de viajar ele levava consigo quatrocentos camelos, carregados de livros, e treinados para caminhar em ordem alfabética. O primeiro camelo chamava-se Aba, o segundo Baal, e assim por diante, até ao último, que atendia pelo nome de Zuzá. Era uma verdadeira biblioteca sobre patas. Quando lhe apetecia ler um livro o grão-vizir mandava parar a caravana e ia de camelo em camelo, não descansando antes de encontrar o título certo.
Um dia a caravana perdeu-se no deserto. Os quatrocentos camelos caminhavam em fila, uns atrás dos outros, como um carreirinho de formigas. À frente da cáfila, que é como se chama uma fila de camelos, seguiam o grão-vizir e os seus ministros. Subitamente o céu escureceu, e um vento áspero começou a soprar de leste, cada vez mais forte. As dunas moviam-se como se estivessem vivas. O vento, carregado de areia, magoava a pele. O grão-vizir mandou que os camelos se juntassem todos, formando um círculo. Mas era demasiado tarde. O uivo do vento abafava as ordens. A areia entrava pela roupa, enfiava-se pelos cabelos, e as pessoas tinham de tapar os olhos para não ficarem cegas. Aquilo durou a tarde inteira. Veio a noite e quando o Sol nasceu o grão-vizir olhou em redor e não foi capaz de descobrir um único dos quatrocentos camelos. Pensou, com horror, que talvez eles tivessem ficado enterrados na areia. Não conseguiu imaginar como seria a vida, dali para a frente, sem um só livro para ler. Regressou muito triste ao seu palácio. Quem lhe contaria histórias?


quinta-feira, 8 de março de 2012

João Manuel Ribeiro

O escritor português João Manuel Ribeiro vem visitar as nossas bibliotecas no próximo dia 8 de março.
Aqui fica uma pequena biografia deste autor.



Nasceu em Oliveira de Azeméis, em 1968.
É licenciado em Teologia.
Mestre em Teologia Sistemática pela Faculdade de Teologia do Porto, da Universidade Católica Portuguesa, com uma tese sobre "Um Itinerário da Modernidade em Portugal - A Evolução Espiritual de Antero de Quental".
Mestre em Supervisão Pedagógica e Formação de Formadores na Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra, com dissertação sobre “A Poesia no 1.º Ciclo do Ensino Básico – Das Orientações Curriculares às Decisões Docentes”. Nesta mesma Faculdade prepara tese de doutoramento em Ciências da Educação sobre “A Poesia na Escola – Organização do Ensino e Compreensão da Literariedade”.
Recentemente tem-se dedicado à escrita para crianças, acompanhando tal processo com um trabalho de dinamização da literatura em Escolas Básicas do 1.º Ciclo e colégios, quer através de oficinas de escrita criativa, quer através de encontros onde diz poesia.
Para crianças publicou: Estrela e Príncipe da Paz (2005), O Encanta Pardais Voador (2006), O Natal do Ratinho Daniel e outros versos (2006), Rondel de Rimas para Meninos e Meninas (2008), A Menina das Rosas (2008), (Im)Provérbios (2008), Poemas da Bicharada (2008), Um, dois, três - Um mês de cada vez (2008), Poemas para Brincalhar (2009) e Alfabeto de Adivinhas (2009), Pontos sem nó (2009), Gémeos (2009), A Casa Grande (2009), Romanceiro de Natal (2009, com Vergílio Alberto Vieira).
Publicou ainda os seguintes livros de poesia: Regras do mel e da flor (2002), Amores quase perfeitos e outras arritmias (2002), Livro de Explicações (2003), A circulação precoce dos relâmpagos (2007), O Anjo acocorado (2009), Trajectória inconsútil do desejo (2009).

Poemas para brincalhar

Gostámos muito da poesia "Semanda" do João Manuel Ribeiro que podem ler no seu livro "Poemas para brincalhar".

Semanada


Segunda corcunda,
Terça dispersa,
Quarta farta,
Quinta retinta,
Sexta sem sesta,
Sábado babado,
Domingo com pingo.


João Manuel Ribeiro, Poemas para brincalhar

Poemas para brincalhar

Os meninos do 2.º e do 3.º ano gostaram muito do poema com o título "Semanada" do escritor João Manuel Ribeiro que, em breve, virá às nossas bibliotecas.
Resolveram aproveitar o poema e escrever outros poemas parecidos sobre os dias da semana. Leram as suas poesias aos colegas (foi uma verdadeira risota!) e passaram os textos no computador que foram depois expostos nos expositores e vitrinas das bibliotecas.
Foi muito divertido!
Aqui ficam alguns dos poemas que escrevemos. Afinal ser poeta não é difícil - basta brinca(lha)r com as palavras.




Semanada





Segunda o barco afunda
Terça muita conversa,
Quarta a Marta está farta
Quinta fala com a Jacinta
Sexta faz uma festa
Sábado sempre cansado
Domingo deram-me um flamingo.


 Beatriz Ferreira  e Beatriz Antunes, 3.ºC


Semanada



Segunda que grande barafunda,
Terça parti a cabeça,
Quarta comi uma lagarta
Quinta derrubei a dona Jacinta
Sexta fui à festa
Sábado fiquei azarado
Domingo ganhei o bingo.


Pedro Sobral e Gonçalo Casimiro, 3.º C


Semanada




Segunda vi uma bunda,
Terça só conversa,
Quarta joguei uma carta,
Quinta contei até trinta,
Sexta fui à floresta,
Sábado cheguei cansado,
Domingo vi um flamingo.




Gabriel Santos 3º D


Semanada

 Segunda que grande barafunda,
Terça há muita conversa,
Quarta a Marta deu uma carta,
Quinta a tinta sujou a Jacinta,
Sexta na floresta há uma festa,
Sábado é muito azarado,
Domingo o flamingo fez bingo.



Gabriela e Hugo, 3ºA

Poemas para brincalhar

Depois de lermos o livro "Poemas para brincalhar" achámos alguns dos poemas muito engraçados. Como andávamos a estudar os planetas e o sistema solar foi uma boa forma para memorizarmos os nomes dos planetas. Na biblioteca também podemos trabalhar os assuntos do estudo do meio e das outras disciplinas.

O sistema solar avariado


O Sol
anda mole.

Mercúrio
tem ácido úrico.

Vénus
namora menos.

A Terra
geme e berra.

A Lua
anda cheia e nua.

Marte
quer ser uma tarte

Júpiter
não sabe o que quer.

Saturno
anda de turno em turno.

Úrano
reduz de tamanho.

Neptuno
vira gatuno.

Plutão
é aldrabão.

O Sistema Solar
anda a variar.



João Manuel Ribeiro, “Poemas para brincalhar”

Poemas para brincalhar

Como se aproximava a visita do escritor João Manuel Ribeiro às nossas bibliotecas e andávamos a trabalhar os textos poéticos resolvemos BRINCA(LHA)R com algumas poesias do livro "Poemas para brincalhar" deste autor.




O sistema solar avariado

O Sol
Tem forma de girassol.

Mercúrio
À Terra fez um murmúrio.

Vénus
Tem muitos tabus.

A Terra
Está sempre em guerra.

A Lua
Tem cor de catatua.

Marte
Tem forma de abacate.

Júpiter
Tem o apelido de Xavier.

Saturno
Fez um diurno.

Urano
Faz um plano com um marciano.

Neptuno
Zangou-se com o aluno.

Plutão
Tem uma paixão.

O Sistema Solar
Com os outros planetas está sempre a falar.


Adriana, Alycia e Darius -  4.º B


O sistema solar avariado


O Sol
não quer usar o cachecol

Mercúrio
cometeu um perjúrio

 Vénus
brinca com jesus

A Terra
anda sempre em guerra

A Lua
Pensa que a terra é sua

Marte
quer fazer sempre arte

Júpiter
Gosta do nome Xavier

Saturno
sempre noturno

Úrano
É alentejano

Neptuno
quer ser aluno

Plutão
tem um enorme coração

O Sistema Solar
Esta sempre a girar!


Ágata, Eduarda e Inês 4ºA

O sistema solar avariado



O Sol
está pendurado num anzol.

Mercúrio
tem um mau augúrio.

Vénus
gosta de Jesus.

A Terra
tem uma grande serra.

A Lua
tem uma rua.

Marte
é um planeta cheio de arte.

Júpiter
tem um grande líder.

Saturno
é noturno.

Úrano
fala como um alentejano.

Neptuno
já teve um tribuno.

Plutão
é um grande charlatão.

O Sistema Solar
está no ar.

Naide e Marcos, 4.º C

O sistema solar avariado



O Sol
bebe óleo de girassol.

Mercúrio
disse um murmúrio.

Vénus
faz tabus.

A Terra
entra em guerra.

A Lua
sai com uma catatua.

Marte
tem um enfarte.

Júpiter
foi ver o Xavier.

Saturno
é noturno.

Urano
é Alentejano.

Neptuno
é bom aluno.

Plutão
acabou com uma paixão.

O Sistema Solar
anda de pernas para o ar.


Joana e Milena, 4.º B